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A Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Local Belo Horizonte - convida todas e todos a participar das atividades da XVII Semana do Geógrafa! Pensando na atual conjuntura nacional e internacional, a XVII Semana do Geógrafa propõe um momento de reflexão e participação dos envolvidos nos assuntos, da crise política e social à pontos educacionais, como a permanência das escolas do campo. A Semana do Geógrafa de 2017 também debate a condição da mulher e suas resistências.
Participe! 

Programação de Atividades e ementas:

- SEGUNDA-FEIRA (29/05): 
1 - Atividade no museu da escola, às 8:30. Endereço: Av. Amazonas. 5855 – Bloco B – Bairro Gameleira - BH/MG. Nos encontraremos lá. Buscaremos entender como a escola foi historicamente produzida, a partir de suas formas e seus sujeitos, assim como, pensar a inserção da escola na produção do espaço.
2 - Diálogos imprevistos: crise e dissolução da forma social - às 19h na ACEMG (rua Ouro Preto, 1421) 
O objetivo da mesa é discutir o momento crítico no qual a crise política e econômica, o golpe parlamentar, os ataques a direitos básicos historicamente conquistados e o flagrante desmonte do Estado põem em questão a promessa democrática formalizada no Brasil pela Constituição de 1988. No mesmo bojo, o fortalecimento da direita e do fascismo em diversos países, a barbárie no Oriente Médio que põe em marcha migratória milhões de pessoas parecem pôr em questão os limites da própria forma social como a conhecemos. O desemprego estrutural e as perfídias do capital financeiro, por sua vez, colocam em xeque a sobrevivência da própria sociedade do consumo. 

- TERÇA-FEIRA (30/05):
3 - A atividade "Cê tá pensando o quê" é um espaço para que as pessoas participantes apresentem suas ideias e pesquisas, futuras ou em andamento, levantando inquietações e questões particulares. Aberto também para a discussão dos motivos que as colocam em confronto com sua questão, mobilizando-as aparte das obrigações estritamente curriculares. Para além de ser um espaço de socialização de pesquisas individuais, essa atividade consiste em um momento para se discutir o que é pensar e estar na academia, bem como na AGB. Acontecerá no Instituto de Geociências (IGC/UFMG) às 14:30, na Rosa dos Ventos
Leituras sugeridas: 
HESS, Remi. Produzir sua obra: o momento da tese. (CAP. 5) 
HORKHEIMER, Max. Teoria tradicional e teoria crítica. 
4 - Mesa: 400 Horas e o ensino de Geografia, ás 19h no auditório do IGC/UFMG
Ementa: É um debate teórico/epistêmico/político sobre as concepções para as 400 horas que devem ser acrescentadas no currículo de licenciatura em Geografia no IGC. Tem como proposta debater e refletir coletivamente para que os atores do curso possam dialogar, apresentando suas diversas opiniões sobre o assunto. Componentes da mesa: Livia Torres Cabral, Profa. Valéria Roque Ascenção, Profa Maria Luiza Araújo.

- QUARTA-FEIRA (31/05):
5 - O desafio de construção e permanência das escolas do campo como formas de resistência em Minas Gerais. Local: FAE, Sala de teleconferência, ás 19h.
Ementa: atividade com sujeitos que participam da luta na/pela educação do campo.Presença de Antoniel Assis (Diretor de Articulação do MST).

-QUINTA-FEIRA (01/06):
6-A natureza no ensino de Geografia acadêmica e na escolar. Local: IGC, Sala 3051 (Auditório da pós graduação), às 19h.
Ementa: A Geografia acadêmica cria demandas baseada na construção do conceito de natureza da ciência moderna que se encontra em descompasso com com a vivência da Geografia escolar, tanto na vivência quanto na produção de um conhecimento critico da relação homem e natureza.
A separação homem e natureza tão cara a filosofia medieval assume feições modernas entre sujeito e objeto, o sujeito homem se debruça sobre a natureza-objeto tornada coisa(natureza morta) fortalecendo a revolução técnica e o processo civilizatório desda Revolução Industrial.
Quais os desafios para contrapor essa divisão ou reafirmar esta separação entre homem sujeito e natureza objeto na Geografia escolar e acadêmica?

- SEXTA-FEIRA (02/05):
7 - Atividade de Campo na Casa de Referência da Mulher Tina Martins, ás 9:30. Local: R. Paraíba, 641
Ementa: Violência física e psicológica são as consequências mais visíveis da violência estrutural do patriarcado em nossa sociedade. Com o intuito de construir um espaço na cidade de Belo Horizonte para apoiar e encaminhar as mulheres que são vítimas de violência, a Casa de Referência da Mulher Tina Martins é uma importante conquista recente dos movimentos sociais belorizontinos. A atividade de campo objetiva aproximar estudantes e professorxs de geografia da história e das atividades que vem sendo desenvolvidas pelo coletivo de mulheres na Casa.
8 - Mesa Resistências: apropriações do espaço urbano na perspectiva de mulheres em luta, as 14h. Local: Acemg (R. Ouro Preto, 1421 - Santo Agostinho)
Ementa: Campo e cidade marcam os corpos de mulheres e homens que produzem o espaço. A apropriação privada do espaço marca a espoliação das mulheres da terra e do próprio corpo. Diante disso, mulheres trabalhadoras são submetidas às condições mais precárias de trabalho e de vida: baixos salários, desvalorização do trabalho doméstico, a hipersexualização, o silenciamento, a violência. O encontro objetiva refletir sobre as relações de dominação do patriarcado e do capitalismo nas suas múltiplas formas, pondo em evidência as lutas das mulheres que se organizam em prol da autonomia de seus corpos e da emancipação coletiva.

- SÁBADO (03/06):
9 - Assembléia Formativa Festiva, às 14h. Local: ACEMG (R. Ouro Preto, 1421 - Santo Agostinho)
Confraternização da semana do Geógrafa, com apresentação do grupo Tiozões do Pagode.